Entrevista com Fabiola Deiusti Custódio
Nome: Fabiola Deiusti Custódio – 39 anos
Cidade onde nasceu: Rio Claro - SP
Há quanto tempo reside em Rio Claro: Nasci em Rio Claro.
Profissão: Publicitária, Professora de Filosofia e Artes
Cargo que ocupa: Sócia- Proprietária do Portal Visite Rio Claro, Palestrante e Professora do Governo do Estado de São Paulo
Formação acadêmica: Fiz Magistério, Licenciatura em Filosofia, em Artes e Bacharelado em Comunicação Social
Conte um pouco de sua história profissional:
Quando a internet surgiu, percebi que ia trabalhar com a janela do mundo! Aquela acessibilidade era, e é uma oportunidade extraordinária! Em 1997, eu já fazia curso de Web Design, e era praticamente impossível explicar o que eu fazia para as pessoas. Quando perguntavam o que eu estava estudando, a reação era sempre aquela: “Web o quê? O que é isso?” Era difícil de explicar, naquela época a conexão era uma tristeza, e quase ninguém tinha acesso a rede.
Cidade onde nasceu: Rio Claro - SP
Há quanto tempo reside em Rio Claro: Nasci em Rio Claro.
Profissão: Publicitária, Professora de Filosofia e Artes
Cargo que ocupa: Sócia- Proprietária do Portal Visite Rio Claro, Palestrante e Professora do Governo do Estado de São Paulo
Formação acadêmica: Fiz Magistério, Licenciatura em Filosofia, em Artes e Bacharelado em Comunicação Social
Conte um pouco de sua história profissional:
Quando a internet surgiu, percebi que ia trabalhar com a janela do mundo! Aquela acessibilidade era, e é uma oportunidade extraordinária! Em 1997, eu já fazia curso de Web Design, e era praticamente impossível explicar o que eu fazia para as pessoas. Quando perguntavam o que eu estava estudando, a reação era sempre aquela: “Web o quê? O que é isso?” Era difícil de explicar, naquela época a conexão era uma tristeza, e quase ninguém tinha acesso a rede.
Eu fiquei e sou apaixonada pela internet. Já tinha feito magistério em 1993 e fui professora por um tempo, mas a informática vinha crescendo a passos largos e eu estava muito interessada nesta área. Trabalhei no setor de informática da Clínica Nelson Letizio por um longo tempo, e depois fui estudar Comunicação Social. Depois de formada em Comunicação, ainda crescia o desejo de voltar a ser professora, e a filosofia era um sonho! Hoje sei que ser professora não é uma escolha, é a vocação da minha vida, e, como diz meu professor Antonio, estou sempre “flertando” entre a comunicação e a filosofia.
Fale sobre a sua palestra “Não caia no conto de fadas”
Fale sobre a sua palestra “Não caia no conto de fadas”
Os contos de fadas não deixam de estar entre nós porque crescemos. Eles são os nossos professores da alma. Crescemos e fechamos os livros infantis, mas todo aquele universo continuou vivendo comigo. A mulher, de um modo geral, tem uma visão mais romântica do mundo. Conforme o tempo passa, e a convivemos com o mundo “real”, percebemos que acontecem algumas transformações na forma de enxergarmos a vida. Dependendo das experiências que tivermos, pode ocorrer de algumas pessoas irem deixando “endurecer” o coração, antes tão cheio de sentimentos puros e esperanças. Podemos em algum momento deixar de acreditar que a vida pode algum dia vir a ser “encantada”.
Analisando vários contos de fada e heróis, encontrei pontos em comum que dão a sensação de que a felicidade está pautada no encontro do “amor verdadeiro”, um encontro baseado “no acaso” e que basta ter fé, e ser bom para realizar os sonhos. Esta crença propagada durante toda uma vida pode criar uma expectativa pautada em sonhos sem garantia de realização. No dia a dia vemos muita coisa ruim acontecer com gente boa. Sabemos que não é dessa forma que as coisas acontecem! Muitos filmes clássicos de comédia romântica vêm reafirmar uma idéia do amor à primeira vista, na mesma linha dos contos de fadas, e daí o que vemos são mulheres e homens descontentes porque seus companheiros não conseguem nunca alcançar o padrão idealizado na infância.
A maior alegria é a de você poder rever o seu padrão de “feliz para sempre”. Poder verificar que os contos de hoje em dia já tem uma mensagem completamente diferente dos amados contos clássicos, que são eternos. É preciso estar atento a estas mudanças! É preciso saber o quanto você e ele inconscientemente tem cobrado de um relacionamento, uma situação “feliz”, um tipo de realização que talvez só pudesse ser encontrado na “Teoria das idéias” de Platão, ou seja, um modelo perfeito que, neste mundo real em que vivemos, pode ser impossível. Pautar o futuro sob o privilégio do acaso e da sorte é viver sob aspectos que não são sólidos, nem confiáveis. Para assegurar uma viagem mais segura é preciso checar todos os itens, senão no meio do caminho teremos que improvisar com ferramentas que não conhecemos. Não dá para pegar um avião sem verificar se você tem condições seguras de um bom pouso. Deixar “a vida levar” é um grande risco. Acredito que a felicidade é o resultado da análise das condições que temos, e das possibilidades disponíveis em cada momento, e a partir daí, se esforçar pelos melhores resultados. Dá para ser feliz sim, mas é preciso trabalhar para isso!
Como é ser publicitária e filósofa ao mesmo tempo?
Analisando vários contos de fada e heróis, encontrei pontos em comum que dão a sensação de que a felicidade está pautada no encontro do “amor verdadeiro”, um encontro baseado “no acaso” e que basta ter fé, e ser bom para realizar os sonhos. Esta crença propagada durante toda uma vida pode criar uma expectativa pautada em sonhos sem garantia de realização. No dia a dia vemos muita coisa ruim acontecer com gente boa. Sabemos que não é dessa forma que as coisas acontecem! Muitos filmes clássicos de comédia romântica vêm reafirmar uma idéia do amor à primeira vista, na mesma linha dos contos de fadas, e daí o que vemos são mulheres e homens descontentes porque seus companheiros não conseguem nunca alcançar o padrão idealizado na infância.
A maior alegria é a de você poder rever o seu padrão de “feliz para sempre”. Poder verificar que os contos de hoje em dia já tem uma mensagem completamente diferente dos amados contos clássicos, que são eternos. É preciso estar atento a estas mudanças! É preciso saber o quanto você e ele inconscientemente tem cobrado de um relacionamento, uma situação “feliz”, um tipo de realização que talvez só pudesse ser encontrado na “Teoria das idéias” de Platão, ou seja, um modelo perfeito que, neste mundo real em que vivemos, pode ser impossível. Pautar o futuro sob o privilégio do acaso e da sorte é viver sob aspectos que não são sólidos, nem confiáveis. Para assegurar uma viagem mais segura é preciso checar todos os itens, senão no meio do caminho teremos que improvisar com ferramentas que não conhecemos. Não dá para pegar um avião sem verificar se você tem condições seguras de um bom pouso. Deixar “a vida levar” é um grande risco. Acredito que a felicidade é o resultado da análise das condições que temos, e das possibilidades disponíveis em cada momento, e a partir daí, se esforçar pelos melhores resultados. Dá para ser feliz sim, mas é preciso trabalhar para isso!
Como é ser publicitária e filósofa ao mesmo tempo?
No início, foi o mesmo que ter cavalos “amarrados aos punhos”, cada um puxando para um lado com muita força! Com o tempo estas duas forças fizeram as pazes, e aprenderam a conviver respeitando cada um o espaço do outro.
A publicidade, entre outras questões importantes, faz o trabalho de acelerar o consumo, faz a máquina capitalista girar, e a filosofia está ali observando e questionando os efeitos colaterais. Um deles pode dizer: Você precisa! E outro diria: Será? Este é o tipo de consumo sustentável para um mundo contemporâneo, é uma visão ampla com o objetivo de fazer um trabalho eficiente, buscando não desperdiçar energia e material indiscriminadamente, só porque todo mundo faz, ou porque é assim que sempre foi feito. O exercício lógico nos ajuda a encontrar argumentos falaciosos em muitos discursos. Não é andar no caminho contrário, é aceitar apenas uma análise mais ampla.
A publicidade, entre outras questões importantes, faz o trabalho de acelerar o consumo, faz a máquina capitalista girar, e a filosofia está ali observando e questionando os efeitos colaterais. Um deles pode dizer: Você precisa! E outro diria: Será? Este é o tipo de consumo sustentável para um mundo contemporâneo, é uma visão ampla com o objetivo de fazer um trabalho eficiente, buscando não desperdiçar energia e material indiscriminadamente, só porque todo mundo faz, ou porque é assim que sempre foi feito. O exercício lógico nos ajuda a encontrar argumentos falaciosos em muitos discursos. Não é andar no caminho contrário, é aceitar apenas uma análise mais ampla.
Qual o objetivo do site Visite Rio Claro?
O Rio-clarense precisa ser mais Pedro Álvares Cabral, ou seja querer ser um explorador e DESCOBRIR Rio Claro. A maioria das pessoas desconhece a cidade em que vive, por isso, muitas e muitas vezes já ouvi gente dizer: “Rio Claro não tem nada para fazer!” “A cidade não cresce!” e muitas outras afirmações que descrevem uma apatia e desânimo com relação ao potencial de Rio Claro.
Eu também vivia esta miopia até a Dra. Marilia Brandão Koelle me chamar para o projeto do site Visite Rio Claro, e já passaram oito anos de trabalho! Hoje trabalho com o Francisco Arisa Junior, que de forma brilhante desenvolveu a programação do site. Depois de tanto tempo em contato com a estrutura óssea de Rio Claro, posso dizer com segurança que, ninguém diz na minha frente que Rio Claro não é o melhor lugar para viver!
Quem se atrever a conhecer Rio Claro com pouca ousadia, nem é preciso ir muito fundo, acaba descobrindo como é bom estarmos aqui! Estamos estrategicamente localizados, temos um bom clima, uma floresta incrível, uma história que não é conhecida e contada porque ainda não foi bem escrita, mas esta é outra história!
O Visite Rio Claro vem cumprir seu papel de divulgar diariamente uma informação voltada para a cultura, lazer, saúde, educação, turismo e acima de tudo busca decifrar e descobrir quem somos, portanto, estamos em busca da nossa HISTÓRIA. O Corvo (Everaldo Prates) desenhou e desenvolveu o mascote do Visite Rio Claro, o nosso Leão Azul, inspirado pelo Leão do Lago Azul do nosso artista Vilmo Rosada.
Escolha um ditado popular que resuma seu modo de pensar e agir.
“Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre”. Santo Agostinho
Eu também vivia esta miopia até a Dra. Marilia Brandão Koelle me chamar para o projeto do site Visite Rio Claro, e já passaram oito anos de trabalho! Hoje trabalho com o Francisco Arisa Junior, que de forma brilhante desenvolveu a programação do site. Depois de tanto tempo em contato com a estrutura óssea de Rio Claro, posso dizer com segurança que, ninguém diz na minha frente que Rio Claro não é o melhor lugar para viver!
Quem se atrever a conhecer Rio Claro com pouca ousadia, nem é preciso ir muito fundo, acaba descobrindo como é bom estarmos aqui! Estamos estrategicamente localizados, temos um bom clima, uma floresta incrível, uma história que não é conhecida e contada porque ainda não foi bem escrita, mas esta é outra história!
O Visite Rio Claro vem cumprir seu papel de divulgar diariamente uma informação voltada para a cultura, lazer, saúde, educação, turismo e acima de tudo busca decifrar e descobrir quem somos, portanto, estamos em busca da nossa HISTÓRIA. O Corvo (Everaldo Prates) desenhou e desenvolveu o mascote do Visite Rio Claro, o nosso Leão Azul, inspirado pelo Leão do Lago Azul do nosso artista Vilmo Rosada.
Escolha um ditado popular que resuma seu modo de pensar e agir.
“Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre”. Santo Agostinho
INTERVIEW - Entrevista cedida ao Jornal Cidade | Data: 18/03/2012
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